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Câncer de Testículo (infância)

Extraído do Manual de Normalização em Cancêr Urológico Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)

I – Epidemiologia

Incidência: Representa 1% dos tumores sólidos da infância e incide em 1 de cada 100.000 crianças. Cerca de 10% dos casos são identificados no período neonatal e neste grupo 2/3 dos tumores originam-se do estroma gonadal.

Tendência: Na Grã-Bretanha a incidência de câncer de testículo na infância vem aumentando progressivamente, estimando-se que entre 1962 e 1990 o número de casos da doença cresceu 1,3% ao ano.

Fatores de Risco: Não são conhecidos fatores de risco para os tumores de testículo na infância. Ao contrário do adulto, criptorquidia não se relaciona com estes tumores.

História Natural: Cerca de 15% das crianças com tumor do saco vitelino apresentam doença metastática no momento do diagnóstico ou durante o seguimento e entre 8% e 9% do total, morrem em decorrência. Os teratomas da infância são, em geral, benignos, em apenas 0,5% dos casos podem surgir metástases. Os tumores de células de Leydig e de células de Sertoli são sempre benignos.

II – Patologia

Seminoma, carcinoma embrionário e coriocarcinoma não ocorrem na infância. Neste grupo 65% das neoplasias de testículo são representadas pelos tumores do saco vitelino (“yolk sac”, Teillum ou seio endodérmico), 15% pelos teratomas e 4% por tumores benignos (cisto epidermóide, tumor de células de Sertoli, tumor de células de Leydig).

As metástases em câncer do testículo da infância instalam-se por via linfática e, diferente do adulto, muitas vezes por via hematogênica. Nos casos de doença metastática, 1/3 dos pacientes apresentam lesões em linfonodos retroperitoneais, 1/3 em pulmão e 1/3 em ambos os locais.

III – Estagiamento (Prepuberal Testicular Tumor Registry)

Estágio I: Tumor circunscrito ao escroto
Estágio II A: Elevação persistente dos níveis de alfa-fetoproteina após a orquiectomia ou metástases microscópicas em linfonodos retroperitoneais.
Estágio II B: Metástases volumosas em linfonodos retroperitoneais
Estágio III: Metástases viscerais ou torácicas

IV – Diagnóstico §

Tumor Primário

1. Exames Básicos

.:: Hematológico: hemograma
.:: Marcadores séricos: alfa-fetoproteina, gonadotrofina coriônica-beta, antígeno carcino-embrionário, dehidrogenase lática.
.:: Doppler-ultrassom do escroto

2.
Exames Opcionais

.:: Cintilografia do escroto (diferenciação com torsão do testículo)
.:: Inguinotomia exploradora

Metástases

1. Exames Básicos

.:: Radiografia do tórax
.:: Tomografia de abdomem e tórax, incluindo avaliação das adrenais

V – Tratamento §

Tumores Localizados do Saco Vitelino (Estágio I)

1. Tratamento Básico

.::
Orquiectomia seguida de vigilância

2.
Tratamentos Opcionais

.::
Orquiectomia seguida de linfadenectomia retroperitoneal (quando existirem linfonodos suspeitos)
.:: Orquiectomia seguida de quimioterapia: VAC, 4 ciclos (quando tomografia é normal e a-FP persiste elevada após a quimioterapia)

Tumores Metastáticos do Saco Vitelino (Estágio II – III)

1. Tratamentos Básicos

.:: Orquiectomia seguida de quimioterapia: VAC, 4 ciclos (crianças com menos de 8 anos) ou PVB, 4 ciclos (crianças com mais de 8 anos)
.:: Orquiectomia seguida de linfadenectomia retroperitoneal (quando persistem massas retroperitoneais e a-FP se normaliza após a orquiectomia)

Teratomas

1. Tratamento Básicos

.:: Orquiectomia seguida de vigilância

2. Tratamentos Opcionais

.:: Enucleação do tumor seguida de vigilância (tumores em testículo único)

Tumores do Estroma Gonadal (Sertoli, Leydig)

1. Tratamentos Básicos

.:: Orquiectomia seguida vigilância

Cisto Epidermóide

1. Tratamentos Básicos

.:: Orquiectomia seguida de vigilância

2. Tratamentos Opcionais

.:: Enucleação do tumor seguida de vigilância (tumores em testículo único)

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